IPOL


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O  IPOL - Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística -  é  uma instituição  de  direito  privado  sem fins  lucrativos especializada no campo das políticas linguísticas desde 1999.  

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Os projetos realizados pelo IPOL abarcam o planejamento e a promoção de políticas visando: 
a)  Promoção  e  reconhecimento  Jurídico  de  Línguas  (políticas  de Cooficialização  de  línguas minoritárias;  políticas  para  a Patrimonialização das Línguas Brasileiras pelo Estado) 
b)  Implantação ou qualificação de Educação Bilíngue, incluindo a Educação Indígena e a Educação Intercultural de Fronteira; 
c)  Educação Linguística em programas de Educação de Jovens e Adultos;  
d)  Educação  Linguística  em  programas  de  Formação  de  Gestores  da Educação e de Professores no âmbito do MERCOSUL;  
e)  Promoção  da  diversidade  linguística  nos  âmbitos  da  produção  de conhecimentos  pelas  vias  da  educação,  da  cultura,  da  ciência  e  da tecnologia. 

A  atuação  do  Instituto  nessas  várias  frentes  envolve  equipes  de pesquisadores especializados e se concretiza através das seguintes ações:  
- Formulação  e  execução  de  diagnósticos  sociolinguísticos  e  censos linguísticos; 
- Assessorias e Consultorias  
- Realização de Oficinas, Cursos, Minicursos e Seminários,  
- Produção de insumos didáticos e político-pedagógicos.  
     
Mais recentes atuações do IPOL 
Em 2006, através da iniciativa da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em Brasília, o IPOL participou da proposição para a criação do Livro de Registro das Línguas e foi um dos integrantes do Grupo de Trabalho da Diversidade Linguística (GTDL), cujas ações resultaram, em 2007, no Relatório que estabeleceu as diretrizes para os projetos-pilotos do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). Em seguida, o INDL foi oficialmente instituído pelo Decreto nº 7.387, de 09/10/2010.

Nesse ínterim, em 2008, o IPOL também participou da realização do Censo Linguístico da Língua Pomerana em Santa Maria de Jetibá-ES, o primeiro censo dessa natureza no Brasil e uma parceria com a Prefeitura daquele município.

No âmbito do INDL, coube ao IPOL a execução, nos anos de 2009 e 2010, do projeto-piloto para o Inventário da Língua Guarani Mbyá (ILG), uma língua indígena de grande extensão territorial. Financiado pelo Ministério da Justiça e abarcando seis Estados (ES, RJ, SP, PR, SC e RS), teve seus resultados publicados no Livro-DVD Inventário da Língua Guarani Mbyá (Ed. Guarapuvu, 2011), organizado por Rosângela Morello e Ana Paula Seiffert. Além disso, o IPOL promoveu o I Encontro sobre o ILG, realizado em Florianópolis em 2011. As atividades, reflexões e encaminhamentos desse Encontro podem ser conferidos no Blog e na Revista do ILG. Como desdobramento dessas ações, em 2014 a Língua Guarani Mbya recebeu do Ministério da Cultura o certificado de referência cultural brasileira.

Também em 2011 o IPOL passou a promover a formação na área de gestão em educação linguística de fronteira para responsáveis pela educação dos países signatários do Mercosul. Nesse mesmo ano organizou, em parceria com o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e a União Latina, o I Seminário de Gestão em Educação Linguística no Mercosul (GELF), em Foz do Iguaçu-PR. As atividades, reflexões e encaminhamentos desse Encontro podem ser conferidos no Blog e na Revista do GELF.

Em 2012 e 2013, retomando o trabalho também realizado em 2005, o IPOL atuou na elaboração de provas para o concurso de professores indígenas em línguas guarani e kaigang para escolas do ensino fundamental e médio da rede estadual do RS. Nesse período, a partir da experiência obtida desde o PEIBF, o IPOL também desenvolveu diagnósticos sociolinguísticos em novas regiões de fronteira, no âmbito do Projeto Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF), parceria com a CAPES, além de organizar o III Seminário OBEDF, em 2013, perfazendo 11 dos 28 municípios caracterizados como cidades-gêmeas diagnosticados pelo IPOL. As ações e encaminhamentos do OBEDF podem ser visualizadas no Blog do Observatório.

Entre 2013 e 2015, o IPOL vem desenvolvendo os projetos Receitas da Imigração – Língua e Memória na Preservação da Arte Culinária, bem como Receitas da Memória – Os Sabores da Imigração em Documentário, ambos objetivando mostrar as relações identitárias de falantes de línguas de imigração no Estado de SC. Como produtos são previstos a edição de um livro e a realização do primeiro documentário do IPOL. As ações e encaminhamentos podem ser conferidas nos blogs Receitas da Imigração e Receitas da Memória.

Entre 2014 e 2015, o IPOL também vem executando o censo linguístico e o diagnóstico da língua Hunsrückisch na cidade de Antônio Carlos, Santa Catarina. A iniciativa está sendo realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do município.

O IPOL iniciará em 2015 a execução do Inventário da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em parceria com o Núcleo de LIBRAS a UFSC, e do Inventário do Hunsrückisch (hunsriqueano) como língua brasileira de imigração, em parceria com a Projeto ALMA-H da UFRGS. Relacionadas à política do INDL de reconhecimento de línguas como referência cultural brasileira, ambas as propostas de inventário haviam sido submetidas pelo IPOL ao Edital de Chamamento Público 004/2014 – Identificação, Apoio e Fomento à diversidade linguística no Brasil – Línguas de Sinais, Línguas de Imigração e Línguas Indígenas e foram aprovadas pelo IPHAN em 2014.

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